Está a chegar ao fim a campanha eleitoral da CDU, a segunda de um exigente ciclo de três eleições. Tal como afirmámos, a acção eleitoral da CDU foi uma grande campanha de mobilização e participação popular, uma grande acção de contacto directo com os trabalhadores e com as populações, numa intervenção ímpar de esclarecimento e convencimento junto das massas, levada a cabo por milhares de activistas que deram forma a mais esta jornada de luta.
Cinco mil pessoas encheram a transbordar, no domingo, o Palácio de Cristal, no Porto, para o comício da CDU. Depois de Évora, foi o segundo dos «grandes momentos» da campanha, ela própria grande e a crescer. O terceiro é hoje à noite no Campo Pequeno, em Lisboa.
O secretário-geral do PCP participou, sábado, nas acções da CDU no distrito de Setúbal. Acompanhado pelos candidatos da Coligação por aquele círculo eleitoral, Jerónimo de Sousa sublinhou que é preciso confirmar nas urnas a força que a CDU mostra nas ruas.
Já ninguém consegue parar a dinâmica da CDU, uma força que está a crescer, que «avança com toda a confiança», e que quer, no dia 27 de Setembro, mais votos e mais deputados para uma verdadeira ruptura com a política de direita.
Num périplo pelo distrito de Lisboa, Jerónimo de Sousa apelou às pessoas com deficiência, aos trabalhadores portugueses e ao população em geral para, com o seu voto, penalizarem a política de direita do Governo PS.
No dia 17, Jerónimo de Sousa participou num comício na Amadora, onde realçou a preocupação que muitos começam a sentir em relação ao crescimento da CDU.
A campanha eleitoral oficial andava há dia e meio na estrada quando Jerónimo de Sousa se deslocou aos distritos de Braga, terça-feira da semana passada, e de Leiria e Coimbra, durante todo o dia seguinte. As iniciativas confirmaram que também no Norte e Centro do País a CDU avança, cresce e reforça-se.
A solidariedade para com o dirigente despedido é igualmente uma forma de mostrar que a administração da Lisnave não consegue conter a organização, o protesto e a luta, mesmo com elevados índices de emprego precário.
Quase um milhar de enfermeiros provenientes de todo o País concentraram-se, dia 18, diante do Ministério da Saúde, para garantirem ao Governo PS que o chumbarão nas legislativas e jamais tolerarão progressões na carreira mantendo os mesmos salários.
As medidas que o Governo vem aprovando acentuam «o risco de ruptura e quebra de coesão entre os militares das Forças Armadas», alertaram a AOFA, a ANS e a APA.
A política educativa desenvolvida ao longo destes quatro anos e meio de Governo PS constitui uma ofensiva sem precedentes contra a escola pública, visando o seu desmantelamento e a progressiva selectividade e elitização da educação.
Agostinho Lopes, cabeça de lista da CDU pelo distrito de Braga, contactou, segunda-feira, com os trabalhadores da empresa Supercamiseiros, em Guimarães, a quem foi anunciado o encerramento da empresa.
Bernardino Soares visitou, na passada semana, os SMAS de Sintra com o objectivo de tomar conhecimento sobre o funcionamento deste serviço público de excelência.
Impedida de realizar o comício de encerramento da campanha eleitoral, amanhã à noite, a CDU mudou-o para a Avenida Central, acusando o Governo Civil de recear o crescimento eleitoral da coligação no distrito.
Os deputados do PCP votaram favoravelmente uma resolução aprovada, dia 17, pelo Parlamento Europeu sobre a crise no sector dos lacticínios, notando todavia que se trata «apenas de medidas pontuais, que não resolvem os problemas de fundo».
Os deputados do PCP no Parlamento Europeu votaram contra a proposta de reeleição de Durão Barroso para presidente da Comissão Europeia, aprovada dia 17, com 282 votos a favor, 219 contra e 117 abstenções.
O presidente legítimo das Honduras, Manuel Zelaya, voltou ao país esta segunda-feira, 21, e refugiou-se na embaixada do Brasil. O governo usurpador impôs o recolher obrigatório, mas o povo está na rua em apoio a Zelaya.
A vitória do candidato da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional nas eleições presidenciais de Março deste ano encerrou um capítulo na história de El Salvador e abriu perspectivas para um caminho novo, de democratização do país, de reconstrução do Estado e de implementação de medidas de combate às injustiças sociais, disseram ao Avante! Leonel Búcaro, deputado do parlamento centro-americano e membro da Comissão Política da FMLN, e Carlos Ruiz, presidente da Câmara Municipal de Soyapango.